segunda-feira, 11 de junho de 2012


Início da RSE

Com um carácter um tanto ou quanto recente, comparativamente com outras matérias, a responsabilidade social, foi posta em causa variadíssimas vezes. Toda a temática e base de actuação em que a mesma se afirma e sustenta, foi levada em conta como apenas mais uma forma de as organizações obterem lucros.

Existe grande interesse por parte de académicos e profissionais da área em caracterizar e fundamentar a importância da responsabilidade social corporativa.
 
Esta pesquisa, tem pelo menos cinquenta anos e conta com estudos como os de Keith Davis que em 1960 sugeriu que a responsabilidade social se baseava em "decisions and actions taken for reasons at least partially beyond the firm's direct"Decisões e medidas tomadas pela empresa, sem visar directamente interesses económicos ou técnicos.”

Também na mesma época, Eells e Walton (1961) argued that CSR refers to the "problems that arise when corporate enterprise casts iargumentou que a responsabilidade social corporativa se refere aos problemas "que surgem no sector corporativo quando a organização interage com a cena social, e os princípios éticos que devem reger essa mesma relationship between the corporation and societyrelação entre a corporação e a sociedade ".

Mais tarde o foco de todo este estudo, baseou-se na resposta os estímulos provocados pela sociedade. A capacidade de resposta para os estímulos provocados pela sociedade, provou ser uma área de grande importância, tanto a nível económico como social. Contudo provocar uma orientação social e económica, que evolua no mesmo sentido, provou ser uma das maiores dificuldades a enfrentar.
Porém, através dos estudos e ensaios de Carol (1979), foi possível de uma vez por todas, legitimar a importância da responsabilidade corporativa e afirmar que as organizações possuem obrigações legais, económicas e também sociais. Esta forma de interpretação que retira a importância central dos stakeholders e a divide por várias áreas de actuação, veio dinamizar e alterar todo o sistema organizacional que conhecemos.

Certo será que se tem de atribuir várias áreas de interesse e importância as organizações e as suas responsabilidades têm de se encontrar divididas nessas mesmas áreas, responsabilidades económicas, legais, e sociais.

Todas as empresas contêm uma elevada responsabilidade económica, pois têm na sua génese a procurada de bens e obtenção de lucros, contudo cada vez mais na sociedade em que vivemos, as mesmas tem de se sentir responsáveis por respeitar e acatar todas as obrigações legais a que obriga a sua existência e também a sua actividade.

Contudo estas duas responsabilidades que detinham 99% da importância, foram gradualmente perdendo espaço para a responsabilidade social. Neste novo ponto, surge a responsabilidade Ética e Filantrópica.

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