terça-feira, 27 de março de 2012

O que é  "RSE" - Responsabilidade Social das Empresas

Segundo o Instituto ETHOS a "responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais."

(o Instituto ETHOS, de Empresas e Responsabilidade Social é uma empresa sem fins lucrativos que tem como missão "mobilizar, sensibilizar e ajudar" os variados sectores e seus intervenientes em gerir os negócios de forma socialmente correcta, com a finalidade de as tornar parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. Criado em 1998 por empresários e executivos, tem como objectivo a troca de experiências e conhecimentos para desenvolver ferramentas de gestão e organização para auxiliar empresas a afirmarem-se socialmente responsáveis  e aprofundar o desenvolvimento sustentável. Sediada no Brazil, esta instituição cumpre os seus objectivos ao fazer parcerias com derivadas entidades Nacionais e Internacionais.)

Para aprofundar o tema, Arménio Rego, professor da Universidade de Aveiro, escreveu um artigo para o DN a controvérsia e a problemática da RSE.

Exemplos e ideias gerais do artigo:

Segundo Arménio Rego, citando a revista The Economist (22-28 de Janeiro, 2005) a expressão RSE é utilizada de diferentes modos, por vezes opostas. Sugere aqui  que deveriam passar por dois testes: 1- "Contribuem ou não para beneficiar a organização a longo prazo?; 2- Promovem ou não o bem comum?, do cruzamento destes dois resultam quatro tipos de actividades, sendo que as que satisfazem ambas, deveriam ser denominadas de "boa gestão", mais do que RSE.
Refere que acções como por exemplo a doação, aumenta o bem-estar social mas reduz os lucros da entidade. Gestores de instituições que atribuem uma doação de determinada organização cotada para uma entidade de caridade, estão a doar dinheiro que não é seu, embora socialmente é correcto, torna-se incorrecto pois o dinheiro não lhe pertence, mas sim aos accionistas e investidores.
A RSE também consegue ser "perniciosa" (aquela que aumenta os lucros mas diminui o Bem-estar social). Utilizando o exemplo de Rego, quando empresas abandonam os seus investimentos em países pobres, deixando-se pressionar por grupos politicamente correctos que criticam as práticas laborais nesses países.
Quando estas empresas estão posicionadas nestes países e que proporcionam renumerações muito abaixo do considerado correcto nos países desenvolvidos, retiram os seus investimentos, acontece uma situação que geralmente é substimada: A renumeração fornecida por estas empresas geralmente é superior à da fornecida pela economia local, daí a grande procura, quando elas retiram por forças de pressão, indirectamente estão contribuir para o desemprego e a pobreza do país mais do que quando lá estavam. Daí a reputação melhorar, mas cria um efeito controverso de piorar o bem-estar social.

Para ler o artigo completo consulte o seguinte Link: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=640287&page=2


domingo, 18 de março de 2012

Como Primeiro post, gostaria de fornecer um pequeno excerto de Ângela Fernandes, no artigo "A Responsabilidade Social e a contribuição das Relações Públicas", que serve como reflexão e de contextualização para melhor compreender este conceito de Responsabilidade Social e a contribuição das Relações Públicas para este mesmo tema.

"Perceber a contribuição das Relações Públicas na dinâmica da responsabilidade social das várias organizações, é, antes de qualquer outro fator, relacionar ao processo a força da comunicação que move a opinião pública; força essa que emerge do “direito social à informação e à participação” dos indivíduos.

As reflexões proporcionadas por James F. Langton ao vincular as funções de Relações Públicas a “política social” ou “assuntos públicos”; a posição de Bernays que associa a prática de Relações Públicas ao estabelecimento de “um terreno comum para a entidade e sociedade”, bem como, a visão de Childs sobre a aproximação entre organização e o meio ambiente onde esta opera evidenciam a clara orientação para destacar o papel das Relações Públicas como elemento de integração entre os objetivos de uma instituição e o interesse público.

É na aproximação desses interesses que vamos encontrar os fundamentos das práticas de Relações Públicas que apóiam o desenvolvimento da responsabilidade social por parte dos vários agentes de dada organização."

Para ler o artigo completo e sua bibliografia, é seleccionar o seguinte link: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadesocial/0098.htm

É de importante realce, que cada um destes autores e investigadores, apontam para as RP, como a ligação entre a organização e o meio envolvente.